

DESPOLUIÇÃO DE RIOS E MANANCIAIS
É impossível falar em Saneamento Básico sem que se fale em tratamento de Rios e Mananciais.
No século XIX, os londrinos sofreram uma epidemia de cólera na qual milhares de pessoas morreram devido à água contaminada.


Até então, o mau cheiro do rio Tâmisa, principal destino de todo o lixo da cidade, dominava o Parlamento, onde os lordes procuravam uma solução para o seu problema. A resposta estava na higiene básica. Com a abertura do sistema integrado de esgotos em 1865, Londres conseguiu ganhar a guerra contra a epidemia de cólera e até salvou o rio Tâmisa da poluição.


Bons modelos de sucesso como este não faltam mundo afora, a exemplo dos rios Sena (França), Tejo (Portugal), Cheonggyecheon e Han (Coreia do Sul), Reno (Europa), Cuyahoga (Estados Unidos) e os Canais de Copenhague (Dinamarca).
AS SOLUÇÕES
Existem diversas tecnologias já empregadas e que comprovaram eficácia. O que diferencia a escolha de uma ou outra são fatores geográficos, físicos, volumétricos e capacidade operacional quanto à aplicabilidade de cada proposta, além claro, do custo financeiro em relação à escala de atuação, pois há que se considerar todos os elementos envolvidos, pois os custos eventuais com indenização de áreas, além da retirada e realocação de moradores de áreas ribeirinhas (condição Sine Quan Non para o sucesso da empreita) possuem um custo consideravelmente elevado, motivo pelo qual a construção de conjuntos habitacionais está previsto no projeto do Instituto Ápice.


As técnicas mais utilizadas para a recuperação dos rios são: a dragagem, o gradeamento, a flotação, técnicas ecológicas e técnicas nucleares. Todas elas podem ser utilizadas separadamente ou em conjunto dependendo da necessidade, Existem outras técnicas potencialmente eficazes e que podem ser utilizadas dependendo da demanda, e que serão exploradas na medida que se tornarem necessárias.


É claro que todas as propostas descritas, serão associadas ao trabalho de manutenção constante da conscientização ecológica, através de campanhas publicitárias nos mais diversos meios de comunicação, além de ser incentivada nos meios acadêmicos de forma mais contundente, uma vez ser este um fator preponderante para a perpetuidade dos projetos.
